A Kia vai estrear-se em 2025 no mundo das pick-ups com uma proposta de grande porte dedicada ao trabalho ou simplesmente ao lazer.
A Tasman afirma-se como um colosso bem ao estilo americano, com uns longos 5,41 metros de comprimento por 1,93 de largura e 1,92 metros de altura.
Não é que estas cotas sejam inéditas neste tipo de veículos mas, mesmo assim, consegue ser mais comprida em 4 cm em relação a um dos principais concorrentes já a actuar na Europa.
A somar ao grande porte está um visual disruptivo face à "monotonia" existente, que até nem é grande surpresa se se tiver acompanhado as opções estéticas futuristas dos modelos mais recentes da Kia.
Os faróis em forma de L invertido na extensão das protecções das rodas dianteiras dão espaço a uma grelha imponente sob um capô afirmativo da robustez da pick-up.
Outro elemento diferenciador são as cavas das rodas bem definidas mas com os protectores a enquadrarem os pneus apenas na área superior.
Conforto dum premium
À sua "enormidade" corresponde um interior e um espaço de carga generosos, como é exemplo esta variante de cabine dupla com uma distância de 3,27 metros entre os dois eixos.
A Kia sublinha que a Tasman afirma-se como uma referência de habitabilidade para quem se senta nos bancos traseiros, ao ponto dos encostos poderem ser regulados para um maior conforto.
Em contraste com a robustez que exibe por fora, o habitáculo assume pretensões premium invulgares numa pick-up apontada ao trabalho.
Essa ideia é reforçada pelo painel digital que junta a instrumentação e o infoentretenimento em visores de 12,3 polegadas, com o ambiente a bordo a ser enriquecido pelo sistema áudio da Harman Kardon.
As dimensões extra largas da Tasman também têm impacto assegurado na caixa de carga, com os seus 1,51 metros de comprimento por 1,57 de largura a oferecerem uma capacidade de 1.173 litros.
Soma-se ainda a sua capacidade para carregar até 1,2 toneladas de material na versão de duas rodas motrizes, para além das 3,5 toneladas de reboque.
Sem qualquer electrificação
Sem qualquer electrificação, não será fácil à Tasman entrar na Europa; a própria Kia não dá quaisquer indicações nesse sentido, afirmando a sua disponibilidade apenas na Ásia e em África nesta fase.
Dependendo dos mercados, a gama será composta por um motor turbo T-GDi de 2.5 litros, com 281 cv e 421 Nm, e por um bloco diesel de 2.2 litros com 210 cv e 441 Nm.
Uma caixa automática de oito relações equipa as duas motorizações com tracção às duas ou quatro rodas, embora o propulsor a gasóleo também possa contar com uma transmissão manual de seis velocidades.
No desempenho, poderá contar com 8,5 segundos dos zero aos 100 km/hora para a versão a gasolina, e 10,4 segundos para a de gasóleo; a velocidade de ponta em ambas está tabelada nos 185 km/hora.
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